Existe
alguma relação entre o consumo de carboidratos e a produção de radicais livres
no organismo?
Ao ingerir carboidratos inicia-se na
boca o processo de degradação pela enzima alfa-amilase, que é responsável pela
degradação de amido, na sequência o alimento vai para o estômago, onde
completa-se o processo.
Concomitantemente ao processo de
digestão do carboidrato, os níveis de insulina aumentam, ao deflagrar as altas
taxas de glicose no sangue. Esse hormônio secretado pelas células beta do
pâncreas ativa a glicólise no fígado, provocando a conversão de glicose à
piruvato e consequentemente diminuindo os níveis de glicose sanguínea.
Após essa etapa, o processo segue
pela via aeróbica formando o acetil-CoA, precursor do Ciclo de Krebs. Esse ao
juntar-se com o oxaloacetato forma o citrato, constituindo a primeira reação do
Ciclo, que ao final produz NADH e FADH2, responsáveis pelo fluxo de elétrons na
Cadeia Transportadora de Elétrons.
Na
Cadeia ocorrem diversas reações que envolvem fluxos de elétrons para a formação
de ATP ao final. Caso em alguma das reações ocorra o escape de um elétron,
forma-se uma molécula instável com um elétron desemparelhado, ou seja, o
radical livre.
Portanto
quanto mais carboidratos ingere-se mais é necessário que o metabolismo
energético funcione, aumentando a probabilidade de formação de radicais livres.
É
relevante mencionar que o alto consumo de açúcar reduz em 4% as concentrações
de vitamina E, um importante antioxidante no organismo.
Referências bibliográficas:
Postagem por: Juliana Cardoso - 13/0118044
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