terça-feira, 29 de outubro de 2013

Carboidratos e radicais livres



Existe alguma relação entre o consumo de carboidratos e a produção de radicais livres no organismo?


Ao ingerir carboidratos inicia-se na boca o processo de degradação pela enzima alfa-amilase, que é responsável pela degradação de amido, na sequência o alimento vai para o estômago, onde completa-se o processo.
Concomitantemente ao processo de digestão do carboidrato, os níveis de insulina aumentam, ao deflagrar as altas taxas de glicose no sangue. Esse hormônio secretado pelas células beta do pâncreas ativa a glicólise no fígado, provocando a conversão de glicose à piruvato e consequentemente diminuindo os níveis de glicose sanguínea.
Após essa etapa, o processo segue pela via aeróbica formando o acetil-CoA, precursor do Ciclo de Krebs. Esse ao juntar-se com o oxaloacetato forma o citrato, constituindo a primeira reação do Ciclo, que ao final produz NADH e FADH2, responsáveis pelo fluxo de elétrons na Cadeia Transportadora de Elétrons.
            Na Cadeia ocorrem diversas reações que envolvem fluxos de elétrons para a formação de ATP ao final. Caso em alguma das reações ocorra o escape de um elétron, forma-se uma molécula instável com um elétron desemparelhado, ou seja, o radical livre.
            Portanto quanto mais carboidratos ingere-se mais é necessário que o metabolismo energético funcione, aumentando a probabilidade de formação de radicais livres.
            É relevante mencionar que o alto consumo de açúcar reduz em 4% as concentrações de vitamina E, um importante antioxidante no organismo.

 





Referências bibliográficas:



Postagem por: Juliana Cardoso - 13/0118044



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